segunda-feira, 31 de outubro de 2011

1° Domingo do Advento - Ano B


Refletindo o Evangelho do Domingo

Pe. Thomaz Hughes, SVD

PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO - ANO B

Marcos 13, 33-37
“Digo a todos: fiquem vigiando!”

Oração do dia

Ó Deus todo-poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho - Mc 21,13-37

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando. 35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai!'    

 Palavra da Salvação.

COMENTÁRIO
Com a celebração do Primeiro Domingo do Advento, a Igreja inicia um novo Ano Litúrgico, um ciclo que celebra todos os principais eventos da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Advento é um tempo não tanto de penitência, mas de expectativa e preparação para a vinda do Senhor no Natal. Três figuras muito importantes da liturgia do Advento são: o profeta Isaías; o Precursor, São João Batista; e, Maria de Nazaré, a Mãe do Senhor.
            Um tema constante no Advento é o da vigilância. “O que digo a vocês, digo a todos: fiquem vigiando”. Obviamente, não no sentido de vigiar os outros; mas, da vigilância evangélica, uma atitude constante de compromisso com o seguimento de Jesus. É preciso vigiar a nós mesmos, para que não deixemos de pôr em prática as mesmas atitudes e opções concretas de Jesus de Nazaré. É vigiar para que façamos sempre o que Jesus faria se estivesse no meio de nós hoje.
            O convite à vigilância não é somente pessoal, mas também comunitário. Pois, com o decorrer dos anos, é possível que tanto os indivíduos como as instituições eclesiais - congregações religiosas, pastorais específicas, movimentos de espiritualidade e até as próprias igrejas - caiam no comodismo, perdendo de vista a finalidade última da sua atuação, o Reino, se contentando com uma prática meramente externa de uma moral ou ética. O texto de hoje convida a todos nós para que façamos do discernimento um modo de viver, que sejamos sempre vigilantes para que o nosso modo de ser, atuar e falar estejam coerentes com as opções concretas de Jesus de Nazaré, em favor do Reino de Deus, da justiça, solidariedade e fraternidade.
            Daqui quatro semanas, celebrar-se-á o Natal. Para muitos, será simplesmente uma festa comercial ou uma oportunidade de festejar e alegrar-se. Para outros, mergulhados na miséria e na fome endêmicas em muitas regiões do Planeta, será sem sentido. A qualidade do nosso Natal dependerá em grande parte da qualidade do nosso Advento. Se fizermos desse tempo um verdadeiro momento de discernimento, avaliação, vigilância e renovação, então teremos realmente um Natal - um renascimento de Jesus na nossa vida. Caso contrário, somente teremos uma festa no dia 25 de Dezembro, que logo acabará e passará sem deixar rastros, a não ser dívidas a pagar ou ressacas! Atendamos o convite de Jesus! Façamos do Advento deste ano um tempo de avaliação, de oração, de renovação, e teremos a imensa alegria de um verdadeiro Natal - um reencontro verdadeiro com Jesus, o Emanuel - o Deus-Conosco!
        “O que digo a vocês, digo a todos: Fiquem vigiando”.


Salmo - Sl 94 (95)


R. Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!

1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
  aclamemos o Rochedo que nos salva!
2Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
  e com cantos de alegria o celebremos!

R. Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!

3Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
  o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
4Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
  e as alturas das montanhas lhe pertencem;
5o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
  e a terra firme suas mãos a modelaram.

R. Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!

6Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
  e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, +
  e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
  as ovelhas que conduz com sua mão.

R. Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!




 

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